Frutos do Cerrado
domingo, 19 de janeiro de 2014
domingo, 7 de julho de 2013
Cidade Sustentável
Sustentabilidade compreende conjunto de ações previstas
em plano de gestão político/administrativa conciliando produção de bens,
serviços, comércio e consumo em uma cidade sustentável. Visando equilíbrio da
vida em sociedade se faz necessário planejar os loteamentos imobiliários para
que haja maior fluidez no tráfego em vias públicas de acesso onde circulamos e
em especial proteger as áreas de preservação permanente (APP’s) principalmente
áreas potenciais de parques ecológicos, aterros sanitários, morros, encostas,
nascentes e cursos d’água, nas áreas urbanas e rurais onde produzimos grãos, em
geral, dentre outras produções agrícolas. Adoção de medidas regulamentares
contidas no plano de gestão integrada de uso e preservação do solo e subsolo
agricultáveis evita-se descarte indevido de nitritos e nitratos que contaminam
o lençol freático e ainda controlar de forma eficaz o uso e aplicação de
pulverizadores de pesticidas dentre outros defensivos agrícolas que colocam em
risco a qualidade do ar que respiramos. Por
outro lado a questão social compreende diretamente o resultado da mobilidade do
homem na sociedade, ou seja, resposta advinda dos investimentos públicos e
privados em prol do desenvolvimento global na cidade. Assim, o nível de
qualidade de vida oferecido ao homem, o seu bem estar coletivo está diretamente
relacionado com tudo que o governo oferece ou não ao indivíduo como habitante
do ecossistema. Deste modo, a adoção de tais medidas protetoras em um eficiente
planejamento pode hoje minimizar os erros e efeitos de omissões
político/administrativas que se tornaram reféns de facções ideológicas do
passado.
Moradia! Diante de um contexto onde o conjunto
arquitetônico versus o planejamento urbanístico faz se necessário reconhecer a
moradia como direito fundamental e assim deve ser construída de modo
sustentável através do uso de materiais mais funcionais, tornando os
investimentos mais baratos e sustentáveis acessíveis ao maior número de
beneficiários comuns evitando a mera especulação de capital e possibilitando a
reutilização/reciclagem de materiais já acabados combinando com o uso de
materiais de baixo custo. Buscando maior resistência e durabilidade como
plástico, fibra, alumínio, borracha, pneus dentre outros.
Transporte! Transporte público ou privado de alta
qualidade buscando mais eficiência e menor custo através de rotas ou vias
públicas especialmente planejadas, formando corredores de escoamento do fluxo
de tráfego de forma conjugada e integrada. Metrô, ônibus, vans, táxis,
bicicletas em linhas integradas com os transeuntes pedestres principalmente nos
centros em expansão. Assim, a competência diante do planejamento resulta na
eficiência da gestão pública onde o equilíbrio da cidade depende da eficiência
do plano diretor tanto do ponto de vista urbano quanto rural uma vez que
delimita perímetro urbano, áreas de expansão e zoneamento para distrito
industrial e atividade com maior potencial de poluição. A iniciativa privada
deve funcionar como aliado e parceiro permanente do governo recebendo
incentivos e investindo em pesquisa e tecnologia sustentável tais como fontes
renováveis, energia eólica, gás metano do lixo, etc., (a energia hídrica causa
mais impacto socioambiental vez que alaga grandes superfícies de terra, removendo
antigas comunidades e alterando significantemente a natureza local) e diminuindo
o peso, a emissão de CO2 (gás carbônico, monóxido de carbono, dióxido de
carbono, etc.). Surge daí a contrapartida e estímulos como forma de compensação
diante de um novo modelo de sustentabilidade onde, por exemplo, há incentivo
fiscal para o IPTU na construção ou imóvel que adota captação da água da chuva,
com maior iluminação natural, uso de energia solar ou eólica. IPVA verde para
incentivar construção e uso de veículos elétricos mais leves com menor pressão
aerodinâmica, etc.
Investir em mais saneamento básico.
Evitar crescimento desordenado.
Planejar ações sustentáveis no adotar novo modelo
urbanístico renovável em condomínios fechados médios e conjuntos habitacionais
de modo que possibilitem incentivos ao menor deslocamento de usuários
residentes combinado com um maior adensamento populacional. Como um todo isso é
funcionalidade sustentável. Isto é cidade sustentável.
Tony Braz
domingo, 7 de abril de 2013
Estatuto Das Cidades Como Instrumento De
Planejamento Na Gestão Publica
Estatuto da Cidade (lei
federal nº 10.257/01), instrumento de reforma urbana, tem como um de seus
principais objetivos disponibilizar ferramentas aos municípios para administrarem adequadamente seus territórios, de forma justa, democrática e sustentável,
prevenindo ou revertendo problemas vivenciados nas grandes e médias cidades
brasileiras. Representa marco legal de extrema importância no controle
da produção e uso do espaço urbano, tendo como base fundamental garantir função social da cidade e da propriedade. Vertentes inovadoras do
Estatuto se subdividem em três diretrizes: Gestão planejada de uso e
ocupação do solo em que a propriedade urbana atende à segurança, ao bem estar,
e aos interesses coletivos; gestão participativa direta do cidadão em processos
decisórios quando a população ajuda na formulação, execução e acompanhamentos
de planos, programas e projetos e gestão reguladora das posses urbanas pela
legalização da terra e espaço urbano. Instrumentos urbanísticos do estatuto
da cidade representam leis e normas de uso da terra urbana, previstos no
Plano Diretor Participativo, contendo controle social, ou seja, controle da
sociedade sobre elaboração de projetos, programas e implementação das ações dos
governos. Lei dá grande importância ao Plano Diretor, adotado como o
instrumento de desenvolvimento territorial das cidades.
Em
40 anos, entre 1960 e 2000, o êxodo dos
brasileiros do campo para as cidades passou a representar de 40% para
80% , ao mesmo tempo em que a população crescia de cerca de 80 milhões para 180
milhões. Isso concentrou nos grandes centros urbanos contingente que não
estavam preparados para receber. As metrópoles agravaram seus problemas e mais ainda suas características de injustiça,
deixando apenas para os ricos infraestrutura e equipamentos públicos excluindo
os pobres desses privilégios. Com aglomerações cada vez maiores, problemas como poluição, destinação do lixo,
carências habitacionais, riscos de enchentes e falta de um transporte público
eficiente se tornam ainda mais dramáticos. Ao mesmo tempo, especulação
imobiliária afasta os pobres das zonas centrais com conseqüências irreversíveis
para as áreas que deveriam ter sido destinadas à preservação ambiental. Nos últimos
anos houve avanço nos processos de planejamento e gestão de vários municípios
nacionais, mas a maior parte deles tem capacidade administrativa limitada, sem
condições técnicas para ampliar recursos próprios e assumir a implementação de
políticas com participação social.
O
movimento pela reforma urbana procura construir de forma democrática novos
instrumentos de planejamento como o Estatuto da Cidade, Conselhos Consultivos e
Deliberativos e Planos Diretores, dentre outros instrumentos que efetivam em cada
município a função social da propriedade que deverá servir toda a comunidade. Identificação da conjuntura local, problemas enfrentados pelas cidades, é
essencial para determinar como deficiências administrativas podem ser
superadas, incluindo formação de profissionais capazes de entender e enfrentar desafios na gestão pública democrática. Modelo ideal de “cidade
sustentável” consiste em um sistema onde há equilíbrio entre o consumo de
matéria prima e energia e a preservação dos recursos disponíveis, em que se
prestigia a qualidade de vida sem prejuízo do desenvolvimento. Não há um modelo
padrão de “cidade sustentável”, pois cada localidade possui um perfil próprio
com necessidades específicas porém, podem ser adotadas soluções comuns para
atender municípios de diferentes tamanhos e realidades A parceria entre
governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade
efetiva.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Muito Vento... ...Pouca Linha
Iniciativa teatral na educação anti-drogas entre crianças e adolescentes, contou com o apoio da FURMA em 1998, e persiste até hoje.
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